11 novembro 2008

do retiro

não morri de tédio (como previa) e após muitos anos vi aquela cidade como minha. como uma possível opção (a transferência não está totalmente posta de parte. rendi-me aos vossos encantos!).

recarreguei totalmente as baterias apesar dos poucos dias de retiro. porque estava "longe de tudo" (desculpa plagiar-te!), porque uma semana equivaleu a um mês! porque se respira ar puro (e gelado!), porque há tempo para tudo, porque se vive realmente - não se tenta viver. não há pressas, nem stresses, nem confusão, nem trânsito, nem multidões e enchentes, nem barramentos em discotecas e bares, nem pensamentos negativos. por uma semana estive OFF! gozei as minha férias, estive tranquila e afastada daquilo/daqueles que por vezes me provoca(m) mau estar.

e reencontrar velhos amigos e pôr a conversa de anos em dia; sentir o ar gélido na cara e apesar do frio percorrer cada rua e descobrir o que mudou; passar da minha antiga escola e pensar "aqui fui feliz"; parar em frente a um prédio familiar e sorrir com um "aqui fui feliz" e de repente perceber isso mesmo. e porque não um regresso?

e o dia de ontem - apesar do significado que teve e dos momentos que me faz recordar - foi passado com tranquilidade... porque quando estamos bem connosco estamos bem com os outros. e os outros que estiveram lá ajudaram a que não fosse tão carregado...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tenho tantas saudades da Guarda, da nossa cidade, da nossa escola, dos nossos momentos... Adoro-te!

Marlene G. disse...

eu também amiga! mas o que sinto mesmo falta é das nossas tardes, dos furos das aulas, das matinés no trovador e afins... O Aqui Jaz... Não se recupera nada disso, portanto quando muito podemos recordar...

e para quando um reencontro na Guarda City?